1. Feitos à imagem de Deus.
Todos nos trazemos a imagem de Deus. Não somos como outra criatura qualquer, portanto algo do caráter da infinita pessoa de Deus é refletido em cada um de nós. Isso significa que cada pessoa, homem, mulher ou criança, é preciosa para Deus. Ele ama todos nós. Isso também explica por que até mesmo pessoas que rejeitam a Deus e negam a sua existência, com frequência, são pessoas tão agradáveis. Quer reconheçamos a Deus, quer não, algo de sua imagem continua estampada em nós.
2. O plano de Deus para a Vida Diária.
Muitas pessoas esforçam-se conscientemente por viver de acordo com os padrões que elas mesmas estabelecem. Procuram cumprir seu próprio código moral. Porém, com todo o respeito, a bíblia diria que isso é perder de vista o ponto central. Cabe a Deus e não a nós estabelecer nossos próprios padrões de conduta. Este mundo LHE pertence. Somos criaturas DELE. Deus tem direitos sobre nós.
Assim como um pai sente a responsabilidade de guiar seus filhos, para que estes não corram perigo ou se prejudiquem, assim também Deus sente-se responsável por nos mostrar como devemos viver, neste mundo que Ele mesmo criou.
Devemos amar a Deus e aos nossos semelhantes humanos, feitos também a imagem de Deus. Essas leis nos fornecem um esquema pratico e bom para a vida diária, no qual os direitos e a dignidade da pessoa são respeitados e o amor aos nossos semelhantes é encorajado.
3. O Homem rejeitou a Deus
Algumas vezes, ouve-se falar em pessoas que “mordem as mãos daqueles que as alimentam”, aludindo a insensatez e perversa iniquidade de suas ações. Foi precisamente isso que o homem fez. O homem desejou ser independente e não responder por seus atos a ninguém. Por essa razão, rebelou-se contra a autoridade de Deus sobre ele, desprezando as instruções de seu amoroso Criador. Isto é a essência do que a Biblia intitula pecado.
Automaticamente tendemos a justificar-nos. Entretanto, temos uma clara indicação de veemência com que os homens rejeitam a Deus. Quando Ele veio ao mundo e viveu entre nós, na pessoa de seu filho, Jesus Cristo, como foi que O Tratamos? Nós o Crucificamos.
Olhando superficialmente para todas as religiões praticadas no mundo, poderíamos ter a impressão de que os homens querem Deus. Mas, ao serem diretamente confrontados por Deus, na pessoa de Jesus, foram pessoas religiosas que Lhe tiraram a vida. O homem quer Deus, mas um “deus” pacifico, um “deus” que se amolde aos nossos desejos, um “deus” fabricado pelo homem. A raça humana não quer o Deus que realmente existe. Embora seja quase universalmente reconhecido que a vida de Jesus foi impecável e que seus ensinamentos éticos são os mais nobres que os homens conhecem, há algo de tão distorcido no coração humano, que Jesus terminou sendo cravado na cruz.
4. O Julgamento de Deus
Portanto, quando perguntamos: “como pode um Deus de amor, mandar pessoas para o inferno?”, não estamos fazendo a pergunta correta. Quando formulamos a pergunta desse modo, há uma sutil distorção daquilo que a bíblia ensina. A palavra “pessoa” é um vocabulário neutro, dando a impressão de que, partindo de uma situação puramente neutra, Deus esta caprichosamente disposto a expor os seres humanos ás horrendas agonias do inferno. Porem, isso é uma terrível perversão do que o cristianismo ensina.
A ira de Deus é derramada não porque Deus é mau e sádico, que aprecia ver o sofrimento de suas criaturas. Deus não age como um menino em idade escolar que arruma soldadinhos de brinquedos no campo de batalha, somente para derruba-los com um golpe, apenas para ver o efeito de sua brincadeira. O julgamento de Deus não expressa de forma irracional ou contraria ao homem, somente porque o homem é uma criatura fraca porque Deus quer mostrar-lhe o seu poder. Deus não se parece com isso, e a bíblia consideraria o cumulo da blasfêmia sugerir tal ideia.
Não a ira de Deus é estimulada por um motivo particular. Ela é despertada pelo pecado humano. Se não houvesse pecado, também não haveria a ira de Deus. Mas ela é despertada porque os homens seguem aquilo que é inerentemente mau – o egoísmo, a mentira, a arrogância...
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